quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Faber Castell - Aquarela - 1983 ( Versão Original )

gente.. fala sério... que saudades dos meus tenros seis aninhos...

Minhas nem tão últimas leituras

Resolvi fazer uma relação dos livros que andei lendo nos últimos dois anos.
Como já disse em post anterior, depois que terminei o mestrado resolvi me entorpecer lierariamente. E a coisa parece urticária, quanto mais se mexe mais dá vontade...rs
Então vamos lá.
outubro 08 - janeiro 2010: A Menina que Roubava Livros;
Trilogia Fronteiras do Universo:
maio - Junho 09: A Bússola de Ouro;
julho - Agosto 09: A Faca Sutil;
Setembro - Novembro 09: A Luneta Âmbar.

Saga Crepúsculo:
Novembro 09: Crepúsculo ;
Novembro 09: Lua Nova;
Dezembro 09: Eclipse;

todos esses em meio aos livros que li para a escola:

Os Miseráveis;
A Filha do Rei,
A Outra Face- história de uma garota afegã;
A Viagem de Parvana;
O segredo está dentro dela;
Miro Maravilha;
Uma história de Amor;
Ponte para Terabítia;
Isso ninguém me Tira
e outros...

Janeiro 10: Amanhecer.

Janeiro 10: A Cidade do Sol;
Fevereiro 10: iniciei Silmarilion...

Saga Percy Jackson e os Olimpianos:
março 10: O Ladrão de Raios;
abril 10: O Mar de Monstros;
Maio 1o: A Maldição do Titã;
Junho 10: A Batalha do Labirinto.

Julho- Agosto10: A montanha e o Rio

Em processo de leitura:
Julho - ? : O Hobbit
Julho 10: Dewe - um gato entre livros
e o Silmarilon continua em cima do criado, não consigo ler, mas não conformo em colocar na instante... vamos ver no que dá...rs

em 12/10/10 escrevi:
novembro 10: O Último Olimpiano (terminei a saga!!!!)
ainda estou lendo o Hobitt(tudo bem, estou enrolando)
comecei a ler A Pirâmide Vermelha...
e vamos que vamos


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Próximas empreitadas literárias


Agora tenho de tratar de terminar de ler O Hobbit e Dewe... Haja madrugada...kkk

A Montanha e o Rio

Terminei a Leitura nessa sexta... Muito tocante, uma verdadeira saga de dois personagens com vidas tão distintas e com um destino tão interligado...
O que mais me impressionou na história sobre Tam e Shento é como podemos nos tornar nossos próprios redentores ou nossos piores malfeitores. Como podemos ser tudo de bom que almejamos ou sermos piores do que sempre reje
itamos...
Bom, eu recomendo...
Claro que você não achou que eu daria alguma informação sobre o que acontece né!? kkkk
Só uma dica: O cenário são as últimas décadas do século XX e
se passa na China... ops! Chega vai ler Trem!!!
Livro: A montanha e o Rio
Autor: Da Chen

Editora: Nova Fronteira
preços: R$40,00 - R$50,00

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Você tem sede de quê? nº1...

Aiai... andei sumida, mas não por falta de assunto, é por ter tantas coisas formigando na mente...
Este post está em minha cabeça logo desde quando eu iniciei esse blog. E é posível que ele seja alterado inúmeras vezes...
Tenho pensado tanto nisso que tenho adiado escrever sobre.
Andamos sempre na expectativa de algo e algumas coisas parecem ser mais urgentes que outras, outras mais essenciais ainda e mesmo outras imprescindíveis. Na verdade, não há como colocarmos nossos desejos em uma escala de intensidades (embora o façamos mais por força de hábito em tentar nos organizar, do que realmente por intensidade).
Tenho pensado muito sobre o que desejo para a minha vida, mas tenho pensado também a respeito do que eu tenho sede. Não no sentido de possuir ou conquistar algo, mas de algo que, de fato, me sacie. A sim, claro, espiritualmente tenho sido mais que saciada pela graça de Jesus. Não é bem de um vazio de alma, que falo, mas de algo que desejo ver acontecer, que anseio vivenciar. No meu caso, tenho sede de justiça. E essa sede tem me feito observar muito nossa sociedade, nossos valores que sempre se revelam em atitudes e posicionamentos. Tenho sede de justiça porque percebi quão injustos nos tornamos ou quão permissivos nos tornamos diante da injustiça. Tenho percebido que diante de muitas circunstâncias nos viciamos em encontrar culpados, pois parece que isso nos isenta de encontrarmos as soluções para o problema. E assim temos caminhado, não sei ainda como o nosso indicador não se tornou maior que o dedo médio...
Me angustia casos como Nardone, Bruno, Eloá..., e por outros tantos que pipocam em nossas casas. Me angustiam nem tanto pelos sinistros em si . Não é que a brutalidade dos fatos não me atinjam, aliás é exatamente isso que me atinje e que não é resolvido. Não é resolvido porque queremos o culpado, queremos o castigo para o culpado. E não saciamos nunca a nossa sede porque sempre buscaremos alguém para expurgar nossos males, exorcisar nossos demônios. E ao fazermos isso constantemente temos a falsa impressão de que estamos nos portando como cidadãos críticos e responsáveis que não folgam-se com a injustiça.. será mesmo?
Não seria mais justo reconhecermos o problema e buscarmos resolvê-lo? Vamos pensar nos exemplos citados mais acima.
Os Nardones foram bebidos, comidos, almoçados, jantados, mijados, cagados, foi simplesmente uma overdose de Nardones... Aff. Mas ninguém sequer eparou para pensar nos valores perdidos, o que está acontecendo com nossas famílias? Com nossos jovens? Por que tantos pais jovens e despreparados? Por que tão passionais? Então eu penso nos gritos "justiça!" "justiça!". Mas eles já haviam sido sentenciados pela sociedade antes mesmo das provas chegarem.
O caso Eloá que era já uma tragédia anunciada: Uma criança de 12 anos namorar um rapaz tão mais velho! Não é em si a diferença de idade, mas a diferença de mundos. É óbvio que isso nem era também o problema, mas o reflexo de inúmeros problemas de estrutura familiar (queria um namorado ou um pai???). Pois é... de namorado pai passou a sequestrador pop com direito à entrevista ao vivo...
Caso Bruno: Fama, dinheiro, sexo, poder... associados à falta de estrutura e disciplina... E é claro, o show, o espetáculo não pode parar...
De tudo, nunca somos levados a refletir sobre aonde temos ido, por que ou para quê... E vivemos clamando justiça por causa das barbaridades... e esquecemos dos nossos pequenos delitos, de nosa permissicividade com os "pecadinhos", com os golpezinhos...
Pobre de nós.
Tão miseráveis quanto aqueles que condenamos...